10 de abril de 2013

As palavras (The Words)

Sinopse

Casado com uma linda mulher, Rory Jasen (Bradley Cooper), trabalha em uma editora de livros, e alimenta o sonho em um dia ter o seu próprio livro publicado. Com o passar o tempo, o sonho vai dando lugar à frustração e Rory chega a conclusão de que nunca conseguirá escrever algo realmente bom. Mas eis que, um dia, em uma pequena loja de antiguidades, ele encontra uma pasta com maço de folhas amareladas, ao ler, Rory sente-se rapidamente ligado à história e não consegue tirar ela da cabeça. Tomado por um impulso, ele começa a transcrever todo o conteúdo para a tela do computador. Palavra, por palavra, aquela história começa a ganhar vida através de Rory. Resultado: seu primeiro livro é publicado. Prêmios e fama passam a ser rotina na vida do casal, até o dia em que um frágil senhor (Jeremy Irons) encontra Rory e conta para ele como as palavras de seu best-seller foram realmente escritas.


Título Original: The Words
Lançamento: 23/11/2012
Diretores: Brian Klugman / Lee Sternthal
Tempo de Duração: 97 minutos
Nacionalidade: EUA


Comentários


O filme inicia com algo promissor, mas desmorona com o decorrer da estória.
Ele reflete a responsabilidade de temos sobre nossas decisões, utilizando o artifício do plágio de uma obra para isso.
O filme tem sua beleza e reflexão, mas gera uma expectativa que ele não consegue suprir. Ele lhe induz a sensação de que haverá uma reviravolta, mas ela não acontece.
Nos é apresentado um personagem sonhador, que tem problemas em perceber os limites de sua realidade (financeira, principalmente). Quando ele tem que lidar com mundo ele desanima, mas depois se conforma. Tudo muda, é claro, quando ele decide plagear um livro. Seu maior algoz é ele mesmo, pois ele não consegue lidar bem com o fato de ter plageado.
O filme segue o ritmo de um livro, prolongando-se desnecessariamente em algumas partes. E a trilha sonora não apresenta grandes alterações, parece que o tempo todo esta acontecendo a mesma coisa.
É um filme cansativo, sem grandes mudanças, com um final que se torna previsível depois de uma parte do mesmo.
O filme poderia ter dado certo, mas a energia do roteiro é disperçada (e disperdiçada) durante a narrativa.

Se a intenção for assistir Bradley Cooper na pele de escritor, o filme Sem Limites (2011) tem um roteiro. Não é 100%, mas é melhor.